sexta-feira, 29 de abril de 2016

7 alimentos que são deliciosos, mas que devem ser banidos da sua vida

por Paulo Nobuo

BRENT HOFACKER/SHUTTERSTOCK

Gordura, sódio e açúcar normalmente são associados a obesidade, diabetes, doenças cardíacas, entre outros problemas de saúde. E, infelizmente, são justamente esses ingredientes que também estão presentes em excesso nas comidas que mais gostamos, certo? Se você procura levar uma vida mais saudável, precisa então conhecer e diminuir o consumo de alimentos que são deliciosos, mas que devem ser banidos da sua mesa. Confira alguns deles a seguir:

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Macarrão instantâneo: apesar de prático e ser considerado a “salvação” de quem tem preguiça de cozinhar, o alimento tem baixa qualidade nutritiva, alto teor de gorduras, calorias e sódio, é adicionado de cores artificiais, conservantes e aromatizantes. Você vai pensar duas vezes antes de comer macarrão instantâneo após ler isso.

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Refrigerante: fonte de calorias vazias açúcar e prejudicial ao organismo, pele e dentes, a bebida possui uma lista extensa de malefícios e deveria ser consumida em raras ocasiões. Confira aqui 5 coisas terríveis que ocorrem no seu corpo quando você toma refrigerante todo dia.

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Bolacha recheada: você sabe que, quando abre um pacote de biscoito, raramente se satisfaz com apenas uma unidade, certo? Isso acontece porque o alimento tem efeito viciante e traz diversos malefícios à saúde por combinar açúcar e gordura.

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Salgadinhos: normalmente presentes em festas e reuniões com amigos, os salgadinhos de pacotes são uma bomba de sódio, além de extremamente calóricos. Quando sentir vontade de beliscar alimentos do gênero, aposte em versões saudáveis que ajudam a driblar a fissura sem prejudicar a saúde.

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Sorvete: refrescante e praticamente inevitável nos dias mais quentes, a sobremesa também deve ser consumida com muita moderação por combinar açúcar e gordura, sem promover qualquer benefício à saúde. Se deseja um doce geladinho e não quer prejudicar o organismo e a dieta, aposte em versões naturais, como este sorvete magro que tira fome imediatamente.

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Bacon: apesar de delicioso e ter aroma irresistível, a carne processada possui enorme quantidade de gordura saturada que pode provocar doenças cardiovasculares, aumento do colesterol ruim e, claro, atrapalhar a dieta.

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Batata frita: outro exemplo de petisco praticamente irresistível, tem alto teor de gordura e pode ser ainda mais prejudicial em sua versão industrializada, rica em sódio e conservantes. Para não banir completamente o aperitivo, você pode apostar em uma versão preparada no forno e com pouco óleo.

Créditos: Texto extraído do site www.bolsademulher.com

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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Estou grávida: devo me preocupar com a H1N1? O que pode ocorrer comigo ou o bebê?

por Redação do site bolsademulher.com


Como se não bastasse o zika vírus e a microcefalia, mais uma doença tornou-se recentemente uma grande preocupação das gestantes. A gripe H1N1, que chegou mais cedo esse ano, coloca essas mulheres no grupo de risco para a doença, mas o que isso significa?

Por que gestantes são grupo de risco?

A ginecologista e obstetra Maria Elisa Noriler, do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, explica que as gestantes são consideradas um grupo de alto risco para a infecção, pois durante a gravidez a resistência da mulher contra algumas infecções diminui com o objetivo de não deixar o corpo rejeitar o bebê. Portanto, as chances de adquirir a doença e desenvolver sintomas graves em consequência dela são ainda maiores.

O que a H1N1 causa à gestante e ao bebê?
De acordo com a médica, os principais riscos de a mulher contrair H1N1 durante a gestação são trabalho de parto prematuro e a pneumonia. “A ameaça é ainda maior para aquelas que sofrem de problemas respiratórios prévios à gestação, como asma e bronquite, porque o sistema respiratório já está debilitado”, explica.

Um recente estudo australiano, realizado pelo Departamento de Saúde Australiano e publicado no periódico Clinical Infectous Disease, avaliou registros de 58 mil mulheres entre os anos de 2012 e 2013. Os responsáveis pelo estudo observaram que o risco de morte fetal durante a gestação foi 51% menor nos casos em que as mulheres receberam a vacina contra a gripe.

Apesar de não terem traçado uma relação de causa e efeito específica entre a gripe e a morte fetal, os pesquisadores afirmam que o achado dá indícios dos benefícios da imunização durante a gravidez e da ausência de risco relacionado à vacina, que se trata do tipo inativada, ou seja, possui apenas agentes infecciosos mortos.

Já de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), gestantes devem ter prioridade para receber a vacina, pois possuem um risco elevado para agravamento, internação e até morte, comparável a pessoas com mais de 65 anos.
Segundo a OMS, toda gestante deve ser prioridade nas campanhas de vacinação contra Influenza

Sintomas da H1N1 na gestante

Maria Elisa Noriler explica que os sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com a manifestação de uma gripe comum e incluem febre superior a 38º Celsius, dores de cabeça, coriza, cansaço, arrepios, diarreia, dores musculares e nas articulações e tosse.

Caso você sinta esses sintomas e esteja grávida, procure imediatamente o serviço médico para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível.

Créditos: Texto extraído do site www.bolsademulher.com
Imagens: EMILIAUNGUR/SHUTTERSTOCK e IMAGE POINT FR/ SHUTTERSTOCK

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terça-feira, 5 de abril de 2016

Quais são suas chances de ficar gravemente doente se tiver H1N1?

por Manuela Pagan

LEUNGCHOPAN/SHUTTERSTOCK

Esse ano, o tipo de vírus da gripe que mais circulará no Brasil será provavelmente o H1N1, uma cepa que deixou as pessoas muito doentes nos anos de 2009, 2010 e 2013. Para agora espera-se um fator novo: ele atingirá com mais gravidade um grupo de pessoas diferente do usual.

Grupos de risco para H1N1

A pediatra Lucia Bricks, diretora médica da Sanofi Pasteur para América Latina, explica que a maioria das pessoas que estão desenvolvendo sintomas graves e morrendo em consequência da contaminação pelo H1N1 são os jovens. Em vez dos idosos, tradicionalmente mais atingidos pela doença, os indivíduos de 5 a 49 estão morrendo mais de H1N1.

LIYA GRAPHICS/SHUTTERSTOCK

A gripe H1N1 afetará principalmente pessoas jovens com menos de 49 anos


De acordo com a especialista, entre os jovens que estão ficando doentes, 70% são pessoas que têm comorbidades, que são doenças prévias.

Doenças que agravam H1N1

Gestação e parto ou aborto há menos de duas semanas;
Doenças pulmonares;
Doenças cardiovasculares, exceto hipertensão;
Doenças renais;
Doenças do fígado;
Doenças do sangue, incluindo anemia falciforme;
Distúrbios metabólicos como a diabetes;
Transtornos neurológicos que aumentem as chances de engasgo e aspiração, como paralisia cerebral e AVC;
Imunossupressão por medicação ou HIV;
Obesidade;
Jovens com menos de 19 anos que tomam ácido acetilsalicílico;
Mais de 60 anos;
Menos de 2 anos;
População indígena.

Tratamento

De acordo com a especialista, quem estiver no grupo de risco e sentir os sintomas de gripe deve procurar imediatamente um serviço médico para receber antivirais, antes mesmo de receber o diagnóstico da doença.
Essa orientação se deve à rápida evolução da doença que, em poucos dias, é capaz de causar sérios danos à saúde.

Crédito: Texto extraído do site www.bolsademulher.com

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Tomar anticoncepcional por muitos anos deixa a mulher fértil por mais tempo?

por Beatriz Helena
DESIGNUA / SHUTTERSTOCK

Seguindo uma lógica simples, se todos os óvulos da menina estão prontos desde seu nascimento e o uso de métodos contraceptivos hormonais impede a ovulação, então, eles seriam preservados por mais tempo e, assim, a menopausa viria mais tarde. Mas será que é assim mesmo que o corpo feminino funciona?

Flávia Fairbanks, ginecologista de São Paulo e especialista em endometriose, reprodução humana e sexualidade, explica que o raciocínio está errado e que os anticoncepcionais não interferem na idade em que a mulher entra na menopausa.

Como é a ovulação feminina?

PAVEL CHAGOCHKIN / SHUTTERSTOCK

Uma mulher pode ter até 7 milhões de óvulos durante a vida. Mais curioso do que o número é o período em que eles passam a existir. De acordo com a especialista, todos são produzidos enquanto o bebê está em formação, ainda dentro do útero, entre a 16º e a 20º semana.

Depois dessa fase, a mulher não produz mais nada e o número só reduz. Ainda na vida uterina, o feto já perde quase 5 milhões deles.

Quando nasce, a menina tem entre 1 e 2 milhões e, enquanto cresce, a diminuição continua ao ponto de, ao chegar na puberdade e menstruar pela primeira vez, ter entre 300 e 400 mil óvulos.

A partir da primeira menstruação, a mulher perde 1.000 deles por mês independente de fazer ou não uso de métodos contraceptivos hormonais. Flávia explica que essa diminuição é natural porque os óvulos são gerados com programação genética para morrer em determinadas fases da vida.

Quando uma mulher fica fértil?

PAVEL CHAGOCHKIN / SHUTTERSTOCK

No entanto, esse número mensal não está relacionado à fertilidade. Como explica a médica, mulheres que não usam nenhum método contraceptivo composto por hormônio sintético têm, nesses 1.000 óvulos que serão descartados, 10 escolhidos para participar de um “processo seletivo”. “A gente brinca com esse termo porque é exatamente assim. O corpo escolhe 10 óvulos e o melhor deles é o liberado pelo ovário para a possível fecundação”, exemplifica.

Menopausa

A menopausa, portanto, pode ser configurada pelo momento em que o ovário, independente de ter liberado óvulos para fecundação todo ou mês ou ter tido a expulsão impedida pelo hormônio sintético, esgota sua reserva.

Como o anticoncepcional age?

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Logo, a ação da pílula ou de outros métodos estão relacionados a essa seleção e não à morte dos outros 990 óvulos. “Quando se aproxima o período fértil, o cérebro manda uma mensagem ao ovário para que ele faça essa `seleção´. Mas, quando uma mulher faz uso de contraceptivos medicamentosos, o cérebro recebe dia a dia através da pílula ou da liberação do hormônio, uma falsa mensagem de que ela está grávida e de que, portanto, ele não precisa liberar nenhum óvulo. Então, o preparo dos 10 óvulos não acontece e a ovulação fica suspensa”, explica Flávia.

Por que tomar anticoncepcional não interfere na menopausa?


Créditos: Texto extraído do site www.bolsademulher.com

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sexta-feira, 1 de abril de 2016

H1N1: entenda as diferenças entre a vacina adiantada, do SUS e da clínica particular

por Manuela Pagan

[1]

A previsão é que 2016 seja um ano de circulação aumentada do vírus H1N1, um tipo de cepa do vírus gripal Influenza A. Como consequência, é esperado que o estado de saúde dos doentes seja mais grave e que, consequentemente, haja um maior número de mortes. A situação está levando milhares de pessoas aos postos de saúde e clínicas de imunização. Mas é preciso saber que essas vacinas são diferentes. Entenda o porquê.

Tipos de vacina de gripe

A vacina contra a gripe protege contra a influenza A, incluindo a prevenção contra a cepa H1N1, e a influenza B. Mas, dentro dessa característica em comum, pode haver variações.

Vacina do SUS

A vacina oferecida pelo SUS nos postos de saúde e centros de vacinação é a trivalente. Ela leva esse nome por conter a imunização necessária contra três cepas:

- Cepa da gripe H1N1, um tipo de Influenza A;
- Cepa da gripe H3N2, um tipo de influenza A;
- Cepa Victoria, um tipo de Influenza B.

Vacina da clínica particular de imunização

As clínicas particulares costumam oferecer, além da vacina trivalente, a vacina tetravalente. Ela leva esse nome porque contém prevenção contra quatro tipos de cepa:

- Cepa da gripe H1N1, um tipo de Influenza A;
- Cepa da gripe H3N2, um tipo de influenza A;
- Cepa Victoria, um tipo de Influenza B;
- Cepa Yamagata, um tipo de Influenza B.

Essa vacina também pode ser chamada de quadrivalente e já é oferecida pelo sistema público de saúde dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Segundo a pediatra Lucia Bricks, diretora médica da Sanofi Pasteur para América Latina, a vacina tetravalente oferece um maior espectro de proteção e o ideal é que ela seja oferecida gratuitamente à população.

[2] A gripe H1N1 tende a afetar primeiro as crianças e depois os adultos

Vacina adiantada

O adiantamento da vacinação contra gripe realizado pelo Governo de São Paulo aconteceu em função da gravidade e quantidade de casos no noroeste do Estado. Lucia Bricks explica que essa imunização foi feita com vacinas que sobraram do ano passado, quando a procura por elas foi menor em função da baixa circulação da gripe, e que esses lotes estão dentro da validade.

No entanto, quem receber essa medicação deverá se vacinar novamente quando a campanha deste ano acontecer. Um dos motivos para isso é que as cepas H3N2 e a cepa de Influenza B mudaram e não respondem da mesma forma à vacina do ano passado. A cepa H1N1 continua respondendo da mesma forma à vacina do ano passado.

Além disso, a vacina de gripe tem uma instabilidade aumentada por ter sido produzida há bastante tempo.

Créditos: Texto extraído do site www.bolsademulher.com
Imagens: [1]INCOMIBLE/SHUTTERSTOCK; [2] CLUSTERX/SHUTTERSTOCK

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