quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Cientistas definiram 5 sinais que indicam que uma pessoa irá viver até os 100 anos

por Jaqueline Rodrigues


Um estudo americano, o New England Centenarian Study, vem acompanhando pessoas que vivem durante muitos anos desde 1995. O objetivo é tentar descobrir por que algumas vivem por tanto tempo. Por isso, a pesquisa é chamada de Estudo Centenário.

As conclusões do estudo

Para chegar aos 100 anos, viva:

1) Sem estresse

As pessoas que vivem até os 100 são melhor resolvidas com o estresse. Os pesquisadores descobriram que pessoas com mais de 100 parecem ser capazes de lidar com o estresse melhor que a maioria.

2) Em forma

A pesquisa concluiu que pessoas centenárias, normalmente, não são obesas. Homens e mulheres que chegam aos 100 anos ou mais são quase sempre magros.


3) Não fumante

Se você quer viver até os 100 anos, não é preciso ser expert no assunto para saber que não é aconselhado fumar. Pessoas com mais de 100 anos, raramente, fumavam durante sua vida ativa.

4) Intelectualmente ativa

Pessoas com mais de 100 anos costuma manter sua intelectualidade. Ao contrário do que se imagina, pessoas com mais de 100 anos, muitas vezes, não têm uma perda significativa de suas habilidades mentais. Por isso, não desista de estimular seu intelecto. Até 15% das pessoas da experiência não tiveram grandes mudanças em suas habilidades de pensamento à medida que envelheceram.

5) Fertilidade tardia

Mulheres com mais de 100 anos foram capazes de ter filhos mais tarde na vida. As mulheres que têm filhos com idade superior aos 40 anos são quatro vezes mais propensas a viver até os 100 anos.

Os pesquisadores acreditam que a capacidade de ter filhos mais tarde na vida podem mostrar que alguém está a envelhecer mais lentamente.

Créditos: www.bolsademulher.com Imagens: THINKSTOCK

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Alerta: síndrome rara causada pelo zika vírus tem aumento preocupante de casos

por Redação do Bolsademulher.com


O Ministério da Saúde já declarou que o zika vírus, micro-organismo transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está relacionado à ocorrência de microcefalia em bebês e ao aparecimento da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) em adultos. Mas, enquanto o número de bebês com a alteração de desenvolvimento é atualizado pelo governo semanalmente, há poucos dados sobre a ocorrência da doença dos adultos, que pode ser grave e causar séria paralisia. Ao notar essa lacuna, o jornal Folha de S. Paulo fez um levantamento e mostra que o crescimento da SGB é também preocupante. Entenda a seguir.
Síndrome de Guillain-Barré no Brasil

No início do mês de dezembro, o governo reconheceu que existe uma relação entre a infecção pelo vírus zika e a Síndrome de Guillain-Barré, alteração que atinge os nervos periféricos causando sintomas como fraqueza e paralisia por dias, semanas ou meses.

Enquanto o Ministério da Saúde reconhece que houve um aumento no número de casos da doença no Brasil, mas que não há números exatos a respeito - uma vez que a síndrome não deve ser necessariamente notificada aos órgãos responsáveis -, o jornal Folha de S. Paulo realizou um levantamento junto às Secretarias de Saúde para ter uma ideia de como anda a progressão da SGB.

De acordo com a publicação, no ano de 2015, foram 554 casos notificados por hospitais aos gestores de saúde apenas na região Nordeste. A maioria desses casos ocorreu entre maio e outubro. Do total, 165 diagnósticos foram confirmados, sendo que o restante continua em investigação.

Enquanto Bahia (156 casos) e Pernambuco (127) encabeçam a lista com as maiores quantidades de suspeitas, outros estados também mostram aumento nos registros. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, no estado do Rio de Janeiro há 4 casos suspeitos.

Relação do doença com o zika vírus

O neurologista Antônio Cézar Galvão,do Hospital 9 de Julho (São Paulo), explica que o zika é um vírus de descoberta recente, sendo inicialmente descrito em 1947, e esse é um dos motivos pelos quais sabe-se tão pouco sobre ele.

Ele conta que a incidência normal da síndrome é de 6 a 40 casos em cada 1 milhão de pessoas. “Aparentemente, a incidência da síndrome de Guillain-Barré causada pelo zika vírus é cerca de 20 vezes maior que isso”, conta. “Tudo indica que ele desencadeia a síndrome com mais facilidade que os outros vírus”.

O Ministério da Saúde apenas recentemente declarou que a infecção pelo vírus zika, assim como outros vírus, pode provocar a Síndrome de Guillain-Barré depois de investigações feitas pela Universidade Federal de Pernambuco, a partir da identificação do zika em amostra de seis pacientes com sintomas neurológicos e histórico de doença com manifestação na pele. Entre esses quatro, quatro foram confirmados com Guillain-Barré.

O que é a Síndrome de Guillain-Barré?

Antônio Cézar Galvão explica que a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma alteração que atinge os nervos periféricos do corpo e natureza autoimune que pode ser desencadeada por vírus. Entre os agentes virais relacionado à SGB, estão o vírus da dengue, o herpes zoster, o HIV, o Epstein-Barr, o citomegalovírus e, de relação mais recentemente confirmada, o zika vírus. Algumas bactérias, como a campylobacter, também podem estar relacionadas à síndrome.

Causas

Geralmente os sintomas da síndrome aparecem depois de uma infecção, um episódio gripal ou diarreia, por exemplo. O mecanismo da doença é autoimune: o corpo produz anticorpos que passam a atacar a bainha de mielina – uma espécie de capa que envolve o neurônio e permite a adequada transmissão dos impulsos nervosos.


Também existem casos em que, além da bainha de mielina, é atacada uma parte mais nobre do neurônio, o axônio. Nesse caso, a recuperação do paciente é mais difícil porque, enquanto a bainha é refeita por células chamadas Schwann, o axônio é de mais difícil regeneração.

Além das infecções, há registros também de desenvolvimento da SGB em decorrência de cirurgias e vacinas de soro heterólogo ou não-humano – isso é, produzidas a partir de inoculação em animais, como as vacinas contra raiva e picada de cobra.

Sintomas

De acordo com o especialista, o principal sintoma da doença é a fraqueza muscular. A característica costuma aparecer inicialmente nas pernas e pode se espalhar para tronco, braços, face e mesmo para os músculos respiratórios, cuja ineficiência indica a necessidade de cuidado intensivo, com uso de aparelhos para que o paciente consiga respirar. Também pode haver dor e formigamentos.

Existem diferentes graus de fraqueza e, enquanto alguns pacientes podem ter a força diminuída apenas nas pernas e ainda serem capazes de caminhar sem auxílio, em outros casos a doença é mais severa e a recuperação mais lenta.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Veja fatos sobre câncer de pênis que todos os homens da sua família deveriam saber

por Paulo Nobuo


O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença está relacionada a baixas condições socioeconômicas e de instrução, má higiene íntima e a homens que não se submeteram à circuncisão, pois o estreitamento do prepúcio é um fator de predisposição.
Estudos científicos também sugerem a associação entre infecção pelo vírus HPV e o câncer peniano. No Brasil, estima-se que esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste do país.

Inchaço na extremidade do pênis, geralmente quando o prepúcio é retraído, pode indicar um possível sinal de câncer de pênis. Além disso, nódulos, pequenos edemas ou feridas e úlceras que sangram também podem indicar a doença.

Os homens ainda devem ficar atento a possíveis áreas que mudam de cor ou espessura, protuberâncias avermelhadas e secreções persistentes, com mau cheiro. Vale lembrar que, nem sempre, alguns destes sintomas indiquem, de fato, um câncer peniano, mas qualquer alteração na região deve ser observada por profissional da saúde para a realização de exames.

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Aqui no Consultório do Povo você tem acesso a modernos exames diagnósticos na prevenção do câncer.
Venha e faça uma consulta com nossos médicos!

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

3 PIORES exercícios para quem tem dores nos joelhos: veja o que NÃO fazer

por Jaqueline Rodrigues

A maior articulação do corpo humano é a do joelho. É ela que sustenta e absorve a maior parte do impacto nos membros inferiores e também suporta quase todo o peso do corpo quando estamos em pé. Por isso, a articulação dos joelhos está sempre mais suscetível a lesões. Mas isso não quer dizer que os exercícios físicos precisam ser interrompidos para quem sofre com o problema, desde que sejam realizados com cautela, atenção e supervisão.
Antes de praticar qualquer atividade física, é preciso levar em consideração a causa da dor no joelho. O mais seguro é fazer algo que fortaleça a musculatura da parte anterior da coxa e exercite a contração dos músculos, assim como os exercícios isométricos e os realizados sem dobrar o joelho.

Cuidado nas atividades

São os movimentos errados e a postura inadequada os fatores mais prejudiciais para a saúde do joelho. No entanto, exercitar os músculos pode auxiliar na melhora e funcionamento da estrutura do local. Exercícios com pequenos ângulos de movimentação devem ser realizados com cautela, os com grandes angulações de movimento são contraindicados, pois podem agravar as dores e a lesão.

Movimentos para evitar

1. Exercícios que envolvem o agachamento ou o legpress com excessiva flexão de joelhos podem forçar a cartilagem da patela, meniscos, tendões e ligamentos. Além disso, a pessoa ainda pode desenvolver a tendinopatia, uma inflamação nos tendões.

2. A cadeira extensora utilizada nos treinos e na aula de musculação também pode pressionar a cartilagem e acelerar o processo de degeneração.

3. Já os exercícios de flexões de joelho que trabalham os músculos posteriores das coxas (isquiotibiais) quando realizados com carga em excesso podem desequilibrar o alinhamento dinâmico de todo o membro inferior.

Os exercícios mais seguros são os que fortalecem os músculos da parte anterior da coxa (quadríceps), os músculos da parte posterior da coxa (isquiotibiais) leves e que não envolvem o movimento do joelho, como exercícios de SLR (do inglês, Straight Leg Raise - elevação da perna estendida). Aqueles feitos apenas com contração dos músculos, os isométricos, sem flexionar o joelho, também são boas opções.

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Depilação perto de mucosas da vagina faz mal? Quais são os riscos?

por Jaqueline Rodrigues

Todos os pelos do corpo servem, de alguma maneira, como uma defesa para o organismo. Sendo assim, a depilação íntima e completa, que se aproxima ou acontece nos tecidos que se misturam à mucosa vaginal, deixa esta região mais exposta ao ambiente externo, aumentando, sim, a possibilidade de contaminações.
Os pelos do corpo fazem parte do sistema de defesa do organismo de qualquer ser vivo e funcionam como uma barreira física muito importante para impedir a invasão de agentes patogênicos. Porém, não há problema nenhum em optar pela retirada total dos pelos pubianos, vaginais e anais.

Entenda os riscos

A depilação intima com cera, no entanto, apresenta um alto risco de infecções devido às pequenas lesões que a pele pode sofrer, por sua sensibilidade nessa área mais delicada da região pubiana. Tenha em mente que para evitar essas infecções é necessário tomar certas precauções e manter a área limpa.

Ao optar por usar lâminas, lembre-se que pode também causar cortes na pele, um risco para diferentes infecções locais, como herpes. Para evitar incidentes ao máximo, use uma loção superlubrificante na região a ser depilada.

Já os cremes depilatórios, normalmente, são produtos químicos muito fortes que não devem tocar em hipótese alguma a área genital (os lábios e o interior da vagina), pois podem causar inflamações muito dolorosas, já que a pele da área é extremamente sensível.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Como sei se estou com dengue, chikungunya ou zika? Diferencie os sintomas

por Paulo Nobuo

Parece incrível imaginar, mas um mosquito fêmea com apenas 3mm de comprimento e 5mm de largura é capaz de provocar grandes surtos de doenças graves como dengue, chikungunya ou zika. Com ovos que podem sobreviver sem água por 450 dias, o Aedes aegypti é “insaciável” e, um único mosquito, pode infectar 300 pessoas em apenas 45 dias.
Se você ou alguém próximo acredita que foi picado pelo mosquito, pode ficar em dúvida se está com dengue, chikungunya ou zika vírus. A primeira coisa a se fazer é consultar imediatamente um médico para conhecer o diagnóstico certeiro e, consequentemente, apostar no tratamento mais indicado. Confira os principais sintomas de cada doença:

Sintomas da dengue: febre alta (39° a 40°) de início repentino e duração de até 48h. O paciente ainda pode apresentar dores de cabeça, musculares e na barriga, náuseas, dificuldade para ingerir líquidos e manchas vermelhas no corpo.

Sintomas do zika vírus: febre baixa, manchas vermelhas na pele, vermelhidão nos olhos, conjuntivite e dor de cabeça. Vale lembrar, no entanto, que somente 18% das pessoas infectadas apresentam sintomas.

Sintomas da chikungunya: febre súbita acima de 38,5ºC, manchas avermelhadas na pele, inchaço e dor intensa principalmente nas falanges, tornozelos, pulsos, joelhos, ombros e coluna.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Seus pés nunca ficarão macios se você comete esse erro comum

por Redação do Bolsa de Mulher
Mesmo que você passe litros de hidratante nos calcanhares, as rachaduras e aspereza nunca saem dos seus pés? O motivo pode ser um hábito específico e muito comum que você provavelmente está cometendo. Veja qual é a seguir.
Erro comum ao cuidar dos pés

De acordo com a podóloga Patrícia Thenório, do espaço Pro Unha, mulheres que já tenham fissuras nas solas dos pés não devem esfoliá-los ou lixá-los. Ao invés disso, ela orienta usar e abusar dos cremes hidratantes, preferencialmente com ação cicatrizante.
eito certo de hidratar pés ressecados

Se os pés estão apenas “grossos”, com uma camada de pele bem espessa, mas sem rachaduras, a esfoliação duas vezes por semana com esfoliantes ou mesmo com a bucha vegetal pode e deve ser feita.
A lixa de pé - que deixa a pele lisinha logo após o uso, mas tende a engrossar ainda mais o calcanhar depois - deve ser abandonada de vez. Ela tem esse efeito por causa de uma reação de rebote do corpo, que aumenta a espessura da pele no local ao perceber que grande parte das camadas de pele foi eliminada.

Beber bastante água e evitar sapatos apertados e desconfortáveis também são cuidados importante para conquistar pés de princesa.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ana Maria tira tumor: apresentadora fala abertamente TUDO sobre seu 3º câncer

por Redação bolsademulher.com

Anos depois de descobrir e tratar um câncer de pele e outro de intestino, a apresentadora Ana Maria Braga revelou no programa Mais Você desta segunda-feira (14) que descobriu, no último mês de setembro, um pequeno tumor no pulmão. Só agora a apresentadora se sentiu segura para falar sobre o que aconteceu. Confira a seguir.
Câncer de Ana Maria Braga

Ana Maria revelou ter retirado um pequeno tumor no pulmão em setembro deste ano. O câncer foi descoberto por acaso, durante exames feitos como preparação para uma rotina de exercícios físicos. A apresentadora contou também que fez uma cirurgia para retirar o tumor, que associa ao tabagismo, um hábito seu até então.

Confira o depoimento:

“[...] Aconteceu por acaso, eu poderia estar até hoje sem saber que estava com um problema no pulmão. O câncer de pulmão você não detecta, não tem dor, não tem nenhum sintoma, por isso é tão difícil combatê-lo depois, pois quando você se dá conta que está com muita falta de ar, está com problema, já é tarde, porque o câncer já tomou todo seu tórax, com pleura, e tudo mais, as costelas...[...].

Mas eu tive a presença de um anjo da guarda na minha vida, chamado Bill, que é meu companheiro, que gosta muito de fazer ginástica e me cobra muito: 'vamos fazer ginástica'. E ele diz: 'tem que parar de fumar'. Mas ele dizia: 'para você pegar pesado e ter um batimento mais acelerado, você tem que fazer alguns exames' e eu faço exames de seis em seis meses por conta do meu câncer de intestino passado. E aí, ele tanto insistiu que eu marquei um exame. Eu fui lá e falei 'não vai dar nada' eu já havia feito exames há 5 meses. Fiz a tomografia, repetiram, quando saí, o médico me disse para ligar meu médico e falou que achou uma coisa pequena, de 6 milímetros, mas que era um início de um tumor cancerígeno.

Eu diria para vocês que ser anunciado pela terceira vez que você tem câncer, eu sei o que se passa quando se faz uma quimioterapia, uma radioterapia, eu fiquei 'estatizada'. Mas é um risco que toda pessoa que fuma tem e eu achei que estava imune.

Eu tinha tirado uma semana para passear e aproveitei e fui para a internação e me operei numa manhã de sexta feira.”


Tratamento

No mesmo programa, Ana Maria chamou o trio de médicos que a está tratando, os oncologistas Antonio Carlos Buzaid e Riad Naim Younes e a pneumologista Elnara. O oncologista Antonio Buzaid explicou que Ana Maria teve muita sorte por descobrir o tumor rápido. “O seu é tão pequeno e, por isso, a cura é tão mais alta. Se você esperasse ter sintomas, ele teria centímetros e centímetros e seria muito mais difícil de tratar. Hoje sua chance de cura é próxima de 100%”, contou.

Ana contou também que não precisou de quimioterapia e radioterapia e que em uma semana estava de volta ao trabalho.

Câncer de pulmão: o que é a doença

Existem vários tipos de câncer de pulmão, de maneira geral, existem dois grupos maiores: câncer de células não pequenas e câncer de células pequenas.

O primeiro grupo abrange os tipos mais comuns e possui três subtipos: carcinomas de células escamosas, adenocarcinomas e carcinomas de células grandes. O outro grupo, das células pequenas, contém os tipos mais raros e de comportamento agressivo.

Segundo informações do Hospital A. C. Camargo, instituição especializada no tratamento oncológico, depois de definido o tipo é necessário determinar a extensão do tumor, chamado de estadiamento. Conforme o estádio, o câncer de pulmão pode ser classificado em I, II, III ou IV. O tratamento é definido a partir do grupo e do estádio.

Causas

Na maioria dos casos o câncer de pulmão está diretamente ligado ao tabagismo, como foi o caso de Ana Maria Braga, mesmo em fumantes passivos. A inalação de agentes químicos, como radônio, amianto e arsênio, e de poeira e poluição também são fatores que podem desencadear a doença.
Sintomas

O câncer de pulmão é uma doença silenciosa e que só costuma apresentar sintomas quando está na fase avançada. Os principais sintomas da doença são semelhantes a sintomas de outros problemas respiratórios: tosse, falta de ar, dor no peito, chiado e presença de sangue no catarro.

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sábado, 12 de dezembro de 2015

Dores no sexo: o que é incômodo no útero ou cólica durante orgasmo?

por Beatriz Helena


Herança da não superada repressão sexual, as mulheres ainda têm dificuldade de se sentirem plenas na cama. Esse é um dos motivos para que, durante o sexo, além de não sentir prazer em todas as relações, elas ainda se depararem com dúvidas. A dor no útero durante a penetração, por exemplo, é normal? O médico ginecologista e obstetra Domingos Mantelli diz que não e faz o alerta de que a sensação pode ser indicativo de problemas sérios.
Dor no sexo

Dores durante a relação sexual podem ser denominadas de dispaurenia, e suas causas são diversas. Entre as principais encontram-se a diminuição da lubrificação, infecções, inflamações, traumas físicos e psicológicos e a endometriose. No entanto, além do incômodo no canal vaginal ou na vulva, existem outros locais que podem doer durante a relação, como o colo do útero e o útero, com as famosas pontadas ou cólicas.

Dor no útero durante a relação sexual

Diferente da dor sentida no canal vaginal, muitas mulheres relatam sentir incomodo no útero, uma sensação semelhante a pontadas, durante a penetração. De acordo com o ginecologista esse quadro, embora seja comum, não é normal e deve ser investigado.

Segundo o especialista, isso pode acontecer quando a penetração está profunda, ou seja, o pênis está entrando na vagina até chegar no colo do útero. Mas, ele alerta para o fato de a dor não ser normal. “A mulher sentir dor quando o pênis encosta no colo do útero pode ser sinal de aderências pélvicas e até endometriose”, diz.

Cólica

A dor, no entanto, é diferente da cólica, incômodo que pode ser normal durante o sexo com penetração. “O útero é um músculo e toda vez que o pênis encosta no colo do útero, a reação é que ele se contraia. E esse movimento pode causar a cólica”, explica Domingos.

Dor durante o orgasmo

Outra sensação normal é a cólica durante o orgasmo. De acordo com o médico, devido às contrações pélvicas que acontecem no momento em que a mulher chega ao clímax, ela pode sentir incômodos. “Mas é fisiológico, do funcionamento normal do organismo”, tranquiliza.

Dor na relação sexual: anormalidade e tratamentos

Causada por uma série de fatores, as dores, quando não são fisiológicas, como as cólicas causadas pelas contrações da região pélvica, devem ser investigadas e tratadas adequadamente. É por isso que, além da higiene íntima e dos cuidados para a prevenção de DST's, a mulher deve procurar regularmente o consultório médico para realizar os exames de rotina.

Ao notar qualquer alteração na mucosa, corrimentos ou dores anormais, um especialista deve ser procurado para que a causa do problema seja investigada e o melhor tratamento prescrito.

No entanto, o sexo não pode ser desagradável para nenhum dos envolvidos. Por isso, mesmo as dores fisiológicas merecem atenção. Mudar de posição em alguns casos resolve o problema porque diminui o impacto da penetração. Mas, se o incômodo persistir, vale uma conversa com o ginecologista ou com uma fisioterapeuta uroginecológica, que pode indicar exercícios para fortalecer a musculatura e cessar as dores, tornando o momento prazeroso como deve ser.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Como é o diagnóstico da microcefalia por zika vírus: governo explica método diferente

por Redação do bolsademulher.com


Quando existe surto de doença em andamento, os protocolos de diagnóstico e tratamento médicos podem ser alterados para lidar com a situação inesperada. Foi isso que o Ministério da Saúde, aqui no Brasil, fez frente ao surto de microcefalia causado pelo zika vírus: o jeito de detectar o problema é menos específico que o normal e pode conter alguns erros. Entenda a seguir.

Microcefalia por zika vírus: como é feito o diagnóstico?

Em coletiva de imprensa realizada na última terça-feira (08), Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, explicou como é feito o diagnóstico de microcefalia por zika vírus em bebês. A novidade é que, não necessariamente, a presença da infecção tem que ser comprovada por exame de sangue.

No nascimento

O diretor explicou que toda criança que nasce de uma gestação a termo (com mais de 37 semanas, o que determina que ela não é prematura) e tem perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm é classificada como “suspeita de microcefalia por vírus zika”.

Exames

Cada um desses bebês deverá passar por exames de imagem e de sangue em busca de outras possíveis causas, como sífilis, toxoplasmose e citomegalovirose. Caso haja algum indício, pelo próprio tipo de mal formação, que é mais complexa, deverá ser feita análise genética também.

Caso nenhuma outra possível causa de microcefalia seja indicada, o bebê deixa de ser uma suspeita e passa a ser um caso confirmado de microcefalia relacionada ao zika vírus, mesmo sem que haja um exame sorológico que determine a presença da infecção no sangue.

Segundo Maierovitch, isso foi feito para que fossem incluídos mais bebês no rol de casos diagnosticados da doença: “Pode ser que em um ou outro caso essa correlação não se confirmasse, mas, como não existe uma fórmula que nos dê 100% de certeza na avaliação depois de um longo tempo da infecção aguda, preferimos incluir esses casos para aumentar a nossa capacidade de monitoramento”.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Nova camisinha de hidrogel é capaz de matar vírus HIV em caso de rompimento


Um time de cientistas de uma universidade do Texas, nos Estados Unidos, está desenvolvendo um novo preservativo feito de hidrogel, um material à base de água utilizado em lentes de contato, que seria capaz de matar o vírus HIV.
Em caso de rompimento durante a relação, a camisinha libera uma substância antioxidante que ataca o vírus da AIDS, impedindo que ele se replique. Para além disso, é um preservativo comum como qualquer outro, que evita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.

Segundo a Dra. Mahua Choudhury, professora assistente do Texas A&M Health Science Center Irma Lerma Rangel College of Pharmacy, responsável pelo estudo, os preservativos atuais são uma das maneiras-chave de prevenir a transmissão do vírus da AIDS, mas não é a solução perfeita. Ela afirma que é preciso que as pessoas queiram usar camisinha.
O produto feito de hidrogel seria mais confortável do que o preservativo comum, além de não favorecer alergias, como acontece com o látex. “Se formos bem sucedidos, o preservativo irá revolucionar a iniciativa de prevenção do HIV”, declarou a professora ao britânico Daily Mail. “Não estamos apenas criando um novo material para preservativos para prevenir a infeção por HIV, mas também mirando a erradicação desta infecção, se possível.”

Em vias de se finalizada, a nova camisinha está passando pelo processo de patenteamento e, em seguida, será submetido à fase de testes, que deve durar seis meses. “Estamos tentando descobrir quão rapidamente o antioxidante pode ser liberado”, afirma a professora. “E não sabemos se ele será liberado automaticamente, ou se será preciso aplicar pressão.”

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Estudo nega diferenças entre cérebros de homens e mulheres e detona trato diferente

por Redação do Bolsa de mulher


Dizer que o cérebro dos homens é de um jeito e o cérebro das mulheres é de outro e que, por isso, o tratamento dado a cada sexo deve ser diferente, é errado. Quem diz é um novo estudo, publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, que desmistifica algumas crenças ainda comuns quanto a relação entre gêneros.
Cérebro das mulheres é diferente do cérebro dos homens?

Pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, avaliaram ressonâncias de mais de 1.400 pessoas e descobriram que não existe uma diferença específica entre os cérebros de homens e mulheres. Massa cinzenta (composta por neurônios), substância branca (conjunto de células com função de sustentação) e conexões neurais são muito semelhantes.

Segundo a pesquisa, todos os cérebros são uma mistura de características masculinas e femininas em diferentes proporções. A psicóloga e professora Daphna Joel,responsável pelo estudo, relatou ao site WebMD que “cada pessoa possui um mosaico único de características: algumas mais comuns em homens, algumas mais comuns em mulheres e outras comuns em ambos”.


Ela também explicou que seus achados indicam que as pessoas não devem ser tratadas de maneiras diferentes em função do gênero, como acontece em escolas só para meninas ou só para meninos, e levantou a questão da definição do gênero: afinal, quem deve ser considerado homem e quem deve ser considerado mulher?

“Quem tem um cérebro de menino? Apenas aqueles que têm traços cerebrais completamente masculinos? E se esses garotos têm “cérebro de menino” que tipo de cérebro outros meninos têm? De maneira geral, qualquer argumento que diz que 'cérebros de menina devem ser assim e cérebros de meninos são de outro jeito' é perigoso”.

Os pesquisadores também analisaram estudos anteriores sobre personalidade, ações e atitudes e concluíram que é raro encontrar pessoas com traços totalmente “masculinos” ou “femininos”. Novamente, eles descobriram que a maioria das pessoas tende a ter uma mistura dessas características.

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