segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Um sintoma muito comum indica que a flora da sua vagina está em desequilíbrio

por Jaqueline Rodrigues
Quando há qualquer tipo de alteração na flora vaginal, um dos principais sintomas que aparece é a coceira. Esse prurido ou irritação vaginal pode ser causado por algo tão simples como o seu período menstrual ou o uso de produtos de higiene. Mas, em outros casos, pode realmente ser um sintoma de problema mais sério.

O que causa coceira vaginal?

A flora natural da vagina feminina é composta por bactérias e fungos que interferem na região íntima da mulher e já estão ali, mas precisam estar em equilíbrio para não provocarem infecções.

O exagero no uso de sabonetes íntimos na higiene íntima, por exemplo, principalmente aqueles com muito perfume, desequilibra o pH vaginal, e pode levar a outras infecções, com corrimentos e coceiras.

No verão, quando muitas mulheres passam horas de biquíni, é importante tomar alguns cuidados para evitar, por exemplo, o fungo da candidíase e a bactéria gardinerela.


No caso da candidíase, o fungo já vive no intestino e quando cai a resistência do corpo, por algum motivo, como excesso de sol ou falta de sono, ele pode aparecer e se proliferar. Além da coceira, a infecção pode dar também causar corrimento e ardor.

Créditos: www.bolsademulher.com Imagens: THINKSTOCK

Consultório do Povo há mais de 15 anos proporcionando saúde de qualidade a toda população de Belém.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Mulher cai em golpe ao fazer tratamento de beleza e fica com a boca cheia de bolhas

por Redação do "Bolsa de Mulher"

A inglesa Amelia Greeville, de 24 anos, aproveitou uma promoção anunciada em um site de compras coletivas para deixar os lábios mais volumosos. A substância escolhida para fazer o preenchimento é uma das mais recomendadas por dermatologistas: Juvéderm, utilizada por famosas como Kylie Jenner e considerada seguro. Mas alguma coisa deu errado e Amelia acabou como os lábios inchados, com bolhas e até um pouco azuis. Veja a seguir o que aconteceu e evite que ocorra com você também.
Aumento labial que deu errado

Amelia Greeville, que mora em Bangkok, pagou 50 libras, o equivalente a cerca de 300 reais*, para fazer um preenchimento labial em uma clínica tailandesa. O negócio que inicialmente parecia vantajoso – aqui no Brasil o procedimento pode custar de R$ 1.000 a R$ 2.500** - acabou virando um sério problema.

O procedimento supostamente teria sido feito com Juvéderm, um produto à base de ácido hialurônico recomendado por dermatologistas para preenchimento labial e rugas. Inicialmente, Amelia ficou contente com o resultado, que deixou seus lábios mais volumosos. Mas, depois de alguns meses, bolhas endurecidas começaram a aparecer.

“Eu olhei no espelho e a aparência era horrível.[...]A boca é a primeira coisa que as pessoas olham e a minha estava grotesca”, disse a inglesa ao site Daily Mail.

Ao voltar na clínica onde havia feito o preenchimento labial, os atendentes injetaram outro fluido que melhoraria o aspecto. Mas, ao invés disso, seus lábios começaram a ficar inchados e azuis e, mais tarde, bolhas amareladas começaram a surgir.
Um médico, consultado na ocasião, orientou que ela fizesse compressas quentes e massagem na região, mas seus lábios só pioraram. “Quanto mais eu os tocava, mais inchados e doloridos eles ficavam”, contou. “Agora eu tento não sorrir com a minha boca aberta, pois tenho esses três caroços [que ficam muito evidentes]”.

Pesquisando na internet, ela descobriu que seus caroços poderiam ser granulomas, caroços causados por preenchedores de silicone. Posteriormente, outro médico avaliou os lábios e confirmou que Amelia, de fato, havia feito preenchimento com silicone, que é muito mais barato, mas ilegal para essa finalidade.


* Valor calculado considerando a cotação da libra em 07/01/2015.

** Preços calculados em 07/10/2015, sujeitos a alterações.

Créditos: www.bolsademulher.com Imagens: REPRODUÇÃO/DAILYMAIL

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Mãe de Cazuza acusa “Malhação” de reforçar preconceito contra pessoas com Aids

por Redação

Uma cena exibida pela novela Malhação, da TV Globo, envolvendo a questão de transmissão do HIV causou revolta na mãe de Cazuza, Lucinha Araújo. O cantor morreu em 1990 em consequência das sequelas da Aids. Na cena, dois jovens se machucam durante um jogo de basquete e acabam com sangramentos leves na cabeça, o que causa um grande alvoroço devido ao fato de um dos adolescentes ser soropositivo. Lucinha, que é presidente da Sociedade Viva Cazuza, organização não-governamental que presta assistência a portadores do vírus HIV, usou as redes sociais para publicar uma carta de repúdio à novela, chamando de "desserviço à saúde pública" o modo como a situação foi retratada. Entenda a seguir o que aconteceu.

Como o portador de HIV é tratado: caso “Malhação”

No episódio do dia 25 de dezembro de 2015, dois alunos (Henrique e Luciana) se trombam durante um jogo de basquete e machucam a cabeça. Nervoso, o menino diz ser HIV positivo e pede para que a colega vá imediatamente à enfermaria. Na continuação da cena, o rapaz diz ainda que evita ao máximo fazer esportes e situações em que possa se machucar.


Em post publicado na página da Sociedade Viva Cazuza, Lucinha Araújo diz que Malhação contribui para o obscurantismo em relação ao HIV e ainda que o folhetim passa informações erradas ao desaconselhar a prática de exercícios físicos por portadores do HIV e ao mostrar um médico receitando antirretrovirais em uma “situação em que dois jovens dão uma cabeçada”.

Veja o post completo:


Em entrevista à coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, o diretor da novela, Emanuel Jacobina, disse que, sabendo da delicadeza e da importância do tema do HIV para a sociedade, o programa recorreu a uma consultoria especializada para escrever os capítulos: “Mostrar a possibilidade de uma vida normal, na qual está incluída a prática de esportes, é um dos pontos de chegada da estória de Henrique” e complementou convidando Lucinha Araújo para participar da novela falando sobre sua admirável experiência no Viva Cazuza e no combate à Aids no Brasil.

Como o HIV é transmitido e quando a PEP deve ser tomada

A profilaxia pós-exposição (PEP) é uma opção quando ocorre algum acidente que possibilite a passagem do vírus HIV de uma pessoa para outra ou mesmo quando houve relação sexual desprotegida com alguém que possui Aids.

De acordo com o Ministério da Saúde, antes de ser recebida essa medicação, que impedirá que o vírus se multiplique no corpo, deve ser feita uma avaliação do risco da exposição. Ela dirá quais são as chances de contaminação segundo alguns critérios:

Tipo de material biológico envolvido: sangue, sêmen e fluidos vaginais são os mais infectantes, enquanto suor, saliva e vômito, por exemplo, não apresentam riscos;
Tipo de exposição: quando ocorre através de pele não íntegra, mucosas e mordidas com presença de sangue as chances de contágio são maiores;
Tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento: o limite para iniciar a PEP é de 72 horas;
Condição sorológica para HIV tanto da pessoa exposta ao vírus quanto do portador: para estar indicada a PEP, o portador deve ser soropositivo ou não saber seu status viral e a pessoa exposta ao vírus deve ser soronegativa.
Avaliando esses critérios, é papel do médico dizer se o medicamento é ou não necessário.

Preconceito contra a pessoa com Aids

Ter o vírus da Aids não é contraindicação para praticar esportes, frequentar a escola, trabalhar ou realizar qualquer outra tarefa do dia a dia. Relações sexuais com camisinha, beijos, abraços e outras manifestações de carinho também não devem ser evitadas.

Caso ocorram acidentes com trocas de fluidos corporais como os citados acima, de fato, o mais indicado é procurar auxílio médico, que dirá qual será o tratamento adequado.

Créditos: www.bolsademulher.com Imagens: REPRODUÇÃO/GLOBOPLAY

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Esse pequeno descuido no sexo pode causar doença séria em mulheres. Saiba se proteger

por Jaqueline Rodrigues

As preliminares do sexo trazem algumas neuras em relação à proteção contra algumas doenças sexualmente transmissíveis e a importância do uso da camisinha. Porém, muito preocupadas em se proteger fazendo o uso do preservativo, muitas mulheres se descuidam de em quais condições essa proteção acaba sendo usada.
Conscientes que têm que usar o preservativo sob qualquer condição, muitas mulheres não se preocupam ou nem percebem a necessidade de trocar de camisinha a cada coito. E um dos hábitos bastante comuns e que podem passar desapercebidos é a penetração do ânus, seguido da vagina, com o mesmo preservativo.

Entenda o risco

Se na mesma transa ocorrer sexo vaginal e anal, é necessário trocar a camisinha em cada um. Tudo porque a região anal é muito contaminada. Caso não haja a substituição do preservativo, há grande chance de ocorrer infecção vaginal, além do risco de doenças sexualmente transmissíveis e até verminoses.


A vaginose bacteriana, apesar do nome, não é causada por nenhum micróbio ou bactéria em especial. Ela é um desequilíbrio ecológico da vagina, causado pela falta das bactérias aliadas à saúde e pelo excesso de bactérias estranhas ao habitat, como as bactérias do intestino.

Às vezes a infecção pode estar associada às relações sexuais com coito primeiro no ânus e depois na vagina. Se você for fazer isso, use uma camisinha para a relação anal e troque por outra para a penetração vaginal.

A vaginose, além de alterar o corrimento, pode provocar algum ardor ou um pouco de coceira na vagina. Mas na metade dos casos, a mulher pode ter infecções sem apresentar qualquer sintoma.

Créditos: www.bolsademulher.com Imagens:THINKSTOCK

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sábado, 2 de janeiro de 2016

Por que dar descarga ainda sentada coloca sua saúde em risco

por Jaqueline Rodrigues


Esse é um hábito bastante comum entre muitas mulheres: soltar a descarga, quando ainda estão sentadas no vaso sanitário. Ao ativar a descarga há a liberação de milhares de bactérias que podem contaminar a flora vaginal e causar desequilíbrio na saúde íntima feminina.
O que acontece?

Quando damos descarga, lançamos no ar vestígios de material fecal e bactérias intestinais que são eliminadas através das fezes. Elas podem até naturalmente fazer parte da flora digestiva e equilibrar as funções do trato intestinal, mas quando entram em contato com a mucosa da vagina, podem causar infecções.
Sempre quando damos descarga, lançamos no ar vestígios de material fecal. Segundo estudos, a bactéria Clostridium difficile, causadora da diarreia, pode ser atirada até cerca de 25 centímetros de distância.

Qual o risco?

A vaginose bacteriana é uma infecção que ocorre em função de um desequilíbrio na flora da vagina causado pela redução das bactérias “protetoras” e aumento das bactérias “estranhas à vagina”, como as bactérias do intestino por contaminação.

O quadro é simples de ser tratado. No entanto, pode trazer implicações mais sérias se não for curada, pois aumenta as chances da mulher desenvolver algum tipo de inflamação pélvica e no colo do útero. Essas inflamações podem levar à infertilidade ou danos graves às trompas de falópio. Se a mulher estiver grávida, a doença pode provocar parto prematuro ou o bebê poderá nascer com baixo peso.

Créditos: www.bolsademulher.com Imagens: THINKSTOCK

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