quarta-feira, 20 de julho de 2016

9 de cada 10 AVCs são evitáveis, diz ciência. Onde estamos errando?

ESCRITO POR MANUELA PAGAN

CORBAC40/SHUTTERSTOCK - ARTE/BOLSADEMULHER

Ter um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um daqueles medos que todos têm quando o assunto é a própria saúde. Mesmo assim, o estilo de vida geral continua contribuindo para que os derrames aconteçam. Pesquisadores canadenses estimaram que 9 em cada 10 AVCs ao redor de todo o mundo são evitáveis, uma vez que são causados por fatores de risco que dependem apenas de nossas escolhas individuais.

Causas do AVC

O estudo, realizado pela Universidade McMaster, no Canadá, em parceria com o Interstroke Investigators Group – uma associação de diversas instituições de pesquisa em saúde ao redor do mundo -, comparou os hábitos de quase 27 mil pessoas de 32 países. Parte desses indivíduos já havia sofrido um AVC no passado. O objetivo era entender em que proporção o estilo de vida era o determinante do derrame.

A primeira parte desse estudo, chamada Interstroke, foi divulgada anteriormente e revelou os 10 fatores preveníveis de AVC.


ARTEMIDA-PSY/SHUTTERSTOCK

São eles:

Pressão alta;
Tabagismo;
Consumo excessivo de álcool;
Diabetes tipo 2;
Má alimentação;
Sedentarismo;
Colesterol alto;
Problemas cardíacos;
Obesidade;
Estresse.
Como evitar um AVC?

Agora, nesse novo estudo, os pesquisadores avaliaram quantos AVCs deixariam de acontecer se esses riscos fossem evitados.

Eles descobriram que nada menos que 90,7% dos derrames, o equivalente a 9 em cada 10, não ocorreriam se o controle sobre esses fatores fosse maior.

Além do número de AVCs causados pelos fatores de risco, os pesquisadores descobriram também que alguns desses hábitos maléficos estão mais ligados a determinados tipos de AVC. Por exemplo: a hipertensão arterial está muito associada ao AVC hemorrágico, enquanto o tabagismo e o diabetes estão mais relacionados ao AVC isquêmico.

Apesar de alguns serem hábitos, enquanto outros são doenças, todos são fatores de risco para AVC e muitos deles se influenciam mutuamente. Por exemplo: má alimentação é fator de risco para diabetes e hipertensão. Além disso, mesmo que alguns desses problemas já estejam instalados, o controle deles com acompanhamento médico e mudança do estilo de vida é capaz de reduzir as chances de ter um derrame.

Créditos: Texto extraído do site www.bolsademulher.com

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