quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Cientistas descobrem nova DST: como saber se você tem "MG" e o que ela causa

por Redação

HPV, Clamídia, Sífilis, HIV...A lista de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) é longa e acaba de crescer mais um pouco. Cientistas britânicos recentemente descobriram que um outro micro-organismo pode entrar no seu corpo através das relações sexuais. Veja qual é e o que ele pode causar.
Nova DST

A bactéria Mycoplasma genitalium, bastante conhecida pela sigla MG, foi identificada pela primeira vez nos anos 80, mas, a dificuldade em estudá-la impossibilitou por muito tempo a determinação do seu meio de contágio.

Recentemente, pesquisadores britânicos publicaram um estudo no International Journal of Epidemiology no qual dão forte evidência de que a bactéria MG é transmitida sexualmente.

A pesquisa faz parte do terceiro National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles, um estudo que avalia a população britânica. Das pessoas avaliadas, mais de 4.000 continha a bactéria Mycoplasma genitalium
De acordo com os achados, a bactéria afeta 1% das pessoas com idade entre 16 e 44 anos que tiveram pelo menos um parceiro(a) sexual. Os pesquisadores identificaram que a presença do micro-organismo estava fortemente relacionada a comportamentos sexuais arriscados, como não usar camisinha.


Mycoplasma genitalium: o que ela causa

De acordo com o estudo, mulheres com a bactéria têm mais chance de ter sangramento após o sexo. No entanto, 94% dos homens e 56% das mulheres com a bactéria MG não tinham qualquer sintoma de sua presença.

Homens com MG reportaram diagnósticos prévios de gonorreia, sífilis e uretrite. Muitas mulheres relataram tricomoníase prévia.

Outros sintomas já conhecidos da DST, além do sangramento após o sexo, são corrimento, dor pélvica, dor testicular e, a longo prazo, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e infertilidade.

Como diagnosticar

Caso você se identifique com esses sintomas, vá a seu médico e converse com ele sobre suas suspeitas. A Mycoplasma genitalium não é identificada em exames de rotina, por isso, é preciso que seja solicitado um teste específico para diagnosticá-la.

Créditos: www.bolsademulher.com.br Imagens:THINKSTOCK

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