terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

5 problemas de saúde que podem estar por trás do mau cheiro na vagina

por Redação


A vulva tem um cheiro bem característico, natural e decorrente das secreções normalmente eliminadas pela vagina que, nem de longe, é fedido ou desagradável, como muitos gostam de dizer. No entanto, existem casos em que o odor se torna mais forte e diferente. Quando isso acontece, ele pode estar associado a algumas doenças que devem ser tratadas. Veja quais são a seguir.

Cheiro forte na vagina

Incontinência urinária

Muitas mulheres só percebem que podem estar perdendo urina quando sentem o cheiro característico do xixi vindo da vulva e da calcinha. De acordo com a ginecologista e obstetra Patrícia Arie, da Clínica Vivitá, isso acontece principalmente com gestantes, que têm que lidar com um aumento da pressão abdominal sobre a bexiga, e idosas, que já têm a musculatura pélvica mais enfraquecida.

É mais comum que a urina goteje na calcinha em situações de esforço, como ao levantar um peso ou ao espirrar, por exemplo.

Se você sente que sofre essa perda de urina, consulte um ginecologista. Os tratamentos podem variar desde fisioterapia uroginecológica, que ensina exercícios para fortalecer a região pélvica, até cirurgias para conter a incontinência.


Hiperidrose

Quando a transpiração é excessiva, como em casos de hiperidrose, por exemplo, o suor pode se acumular nas dobrinhas da virilha e do bumbum e até na região do monte de vênus.

Nesses casos, o cheiro natural da vulva pode ficar mais forte que o normal ou ainda se misturar ao odor da transpiração. A umidade da região também pode acabar contribuindo para o desenvolvimento de infecções.

Em casos assim, o ideal é investir em calcinhas de algodão, utilizar um sabonete neutro e preferir roupas leves e saias. Uma dica que pode ser útil é levar uma calcinha limpa na bolsa e trocar quando sentir necessidade.

Obesidade

A obesidade pode causar cheiro forte na vagina de duas maneiras: a primeira causa é o excesso de pele, que contribui para o acúmulo de suor e proliferação de bactérias e o segundo é pelo aumento da pressão abdominal, que facilita a perda de urina.

Boa higiene e bons hábitos são capazes de evitar o cheiro forte na vagina. Para isso, basta se lembrar de lavar a região com sabonete neutro e enxugá-la cuidadosamente com toalha limpa. Também é indicado deixar a região bem arejada, com calcinhas de algodão e roupas leves.

Infecção por bactéria

A vaginose é uma infecção bacteriana causada pela bactéria gardnerella vaginalis, que naturalmente vive na flora vaginal, mas cresce mais do que deveria quando há algum desequilíbrio do pH da região.

De acordo com a ginecologista Patrícia, o sintoma mais conhecido dessa doença é o cheiro de peixe podre na vagina, que costuma ser acompanhado de um corrimento branco, às vezes um pouco amarelado. O cheiro ruim tende a se tornar ainda mais forte durante a menstruação ou após a relação sexual, pois o sangue e o sêmen desequilibram ainda mais o pH, tornando-o mais alto.

Para tratar a doença, a mulher deve ir ao ginecologista, que provavelmente receitará antibióticos para curar a infecção.


DST

A tricomoníase é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) causada por um protozoário que causa sintomas nas mulheres e é assintomática nos homens. Entre elas, pode haver bastante coceira, corrimento amarelo-esverdeado e um cheiro forte. Caso você tenha esses sintomas, procure um médico para um tratamento com antibióticos.

Créditos: texto extraído do site: www.bolsademulher.com
Imagens: GRAPHICWORLD/SHUTTERSTOCK e ANN131313/SHUTTERSTOCK

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